As redes sociais não são mais novidade. Elas estão presentes em nossa vida, praticamente, 24 horas. Muito mais do que bombardeados por um esteriótipo corporal, que hoje é envolto por uma luta ainda maior por quebra de paradigmas, somos bombardeados por estereótipos comportamentais, principalmente entre casais.
Em meio a uma geração tão
indiferente com o que é relevante e tão desperta para o que não precisa (de
fato) de foco, temos o paradigma de casais perfeitos transmitidos em redes
sociais, que no fundo (bem fundo) sabemos que não são tão perfeitos assim. De
forma natural eles publicam as partes boas de suas vidas. Natural, pois nenhum
ser humano gosta de ficar expondo ao público, em sua maioria desconhecidos,
suas falhas e dificuldades. Aliás,
ninguém é obrigado a se expor de tal forma, seja famoso ou não.
Em meio a tanta indiferença
de um público que vê sua rede social como uma novela da vida real é realmente
mais seguro tentar manter sua vida pessoal o mais pessoal possível. Entretanto,
basta um primeiro passo para torna-la um pouco pública que o seu público se
achará no direito de saber tudo sobre ela, inclusive o que se passa com seu
relacionamento que não anda muito bem, como se uma publicação de uma foto
romântica com seu par, aparentemente perfeito, fosse o suficiente para tanto.
As pessoas esperam
explicações de momentos que não dizem respeito a elas, mas tão somente a duas
pessoas e suas intimidades. Elas se chocam quando algo sai do controle da perfeição
que elas criaram em suas mentes, alimentadas por fotos e vídeos bonitinhos, por
isso esperam respostas que não lhes convêm.
Infelizmente é assim, aquela
velha história de viver muito o virtual e esquecer que do outro lado do seu
smartphone há uma pessoa que vive uma vida real, que tem defeitos e problemas
como qualquer outra pessoa, que teoricamente luta para alcançar seus objetivos
e que escolhe o que publicar e demonstrar na sua vida virtual. É assim, essa é a
realidade. Por isso, cuidado, em que vida você tem se prendido?! Não se esqueça
da vida real.
Na vida virtual o bonito
pode ser bonito apenas na telinha. Não se prenda a isso, não se iluda com
relacionamentos mostrados como perfeitos, pois, assim como é natural mostrarmos
somente as partes boas da nossa vida, também é natural termos momentos de
atrito. Momentos que devem ser passageiros, certamente, e não o centro da nossa
vida. O centro deve ser aquele que é único realmente digno do nosso respirar,
pois foi Ele quem nos deu e continua dando o sopro da vida: Jesus.
Quando Ele for o centro, não
seremos como o público que exige explicações do casal famoso que acabou de se
separar, por exemplo. Quando Ele for o centro buscaremos palavras que realmente
irão edificar aquele casal que passa por dificuldades, simples assim. Haverá
uma mudança de papel de atirador de pedra para o praticante do amor genuíno.
Uma mudança de paradigma
para melhor. Para uma vida sem o peso dessas ilusões virtuais.
Por hoje é só!
O que acharam? Me contem nos comentários, combinado?!
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Um beijo da Aninha!
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